Diversidade sexual na escola


Novas práticas educativas sobre sexualidade e cidadania

Projeto em sua segunda edição. A primeira foi financiada pelo PROSARE (2004 – 2005) e capacitou professores e professoras da Rede Pública Estadual de São Paulo, da Diretoria de Ensino Norte 1. A segunda, em 2006, foi financiada pela SECAD – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC – Ministério da Educação, através do Programa “BRASIL SEM HOMOFOBIA” do Governo Federal e contou com apoio do projeto “PREVENÇÃO TAMBÉM SE ENSINA”, da FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação.

O projeto propõe fornecer aos profissionais da educação informações sobre diversidade sexual. Dessa maneira, professores e professoras podem refletir sobre o que pensam em relação à homossexualidade e à própria sexualidade das jovens e dos jovens e, conseqüentemente, colaborar, por meio de seu trabalho pedagógico ou mesmo fora da sala de aula, na diminuição do preconceito no ambiente da escola. Educadoras e os educadores vão dispor de recursos didáticos e teóricos para não ficarem omissos diante de cenas explícitas de homofobia e saberem dar a mesma atenção ao problema como já acontece com outras formas de discriminação, como o racismo e o sexismo.

Educar para a diversidade

A escola é um espaço fundamental de construção de novas práticas e atitudes. Ao mesmo tempo, é lugar de transmissão de conhecimentos científicos e técnicos que orientam, junto com a família e outros espaços e agentes, o comportamento social. A escola é um ponto privilegiado para trabalhar a diversidade da cultura humana e os valores éticos de respeito ao outro.

Se é papel da educação fomentar a construção de uma ética fundada no respeito aos direitos humanos, condição básica para a vida em sociedade, a educadora e o educador devem estar atentos aos estereótipos de gênero, à homofobia e intervir em toda e qualquer situação de preconceito, reforçando a dignidade humana, a defesa da cidadania.

Nesse sentido, o projeto representa uma importante intervenção na expansão da “cultura de direitos”, visando o desenvolvimento livre e saudável da pessoa humana.

Curso para profissionais de educação

O curso é organizado em módulos e se propõe a:

· Propiciar uma prática pedagógica com novos elementos, informações e conhecimentos para o trabalho no dia-a-dia, que leve profissionais da educação a repensar suas ações e a dispor de novos recursos didáticos e teóricos para não ficarem omissos diante de cenas explícitas de homofobia.

· Sensibilizá-los para que percebam que o respeito à livre orientação sexual merece e deve ter a mesma atenção e cuidado dado a outras formas de discriminação, como o racismo e o sexismo.

· Expandir a “cultura de direitos” que deve permear a sociedade brasileira, visando o desenvolvimento livre e saudável da pessoa humana.

Módulo 1

. Apresentação, pacto da equipe com participantes e orientação quanto à elaboração de atividades – (Equipes CORSA/ECOS);

Módulo 2

. Desenvolvimento Psicosocial e Sexual – Claudio Picazio (psicólogo clínico);

Módulo 3

· Lesbianidade, Gênero e Religião – Valéria Busin (Católicas Pelo Direito de Decidir);

Módulo 4

· Heteronormatividade e Homofobia na Escola – Beto de Jesus (Inst. Edson Neris) e Lula Ramires (CORSA/FEUSP);

Módulo 5

· Travestilidade e Transexualidade – Bárbara Graner (CASVI);

Módulo 6

· Vulnerabilidade e DST/HIV/Aids – Cristiane Gonçalves da Silva (NEPAIDS);

Módulo 7

· Elaboração de Projetos / Planos de Ação (Beto de Jesus);

Módulo 8

· Aspectos Jurídicos e a Luta por Direitos do Movimento GLBT – Thomazzo (Grupo CORSA) e Lula Ramires (CORSA/FEUSP)

Módulo 9

. Avaliação do curso e proposta de ações de continuidade junto a comunidade escolar.

Equipe do projeto:

Sylvia Cavasin

Sandra Unbehaum

Lula Ramirez

Isabel Costa

Edmilson Alves de Medeiros

Edemir da Silva

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